Súbita mão de algum proxy oculto
Entre as dobras do heape e do meu sono
Sacode-me e eu acordo, e no abandono
Da codigo não enxergo gesto ou vulto.
Mas um legacy antigo, que insepulto
Trago no cvs, como de um trono
Desce e se afirma meu senhor e dono
Sem ordem, sem meneio e sem insulto.
E eu sinto a minha vida de repente
Presa por uma corda de Inconsciente
A qualquer mão noturna que me guia.
Sinto que sou ninguém salvo uma sombra
De um bug que não encontro e que me assombra,
E em nada existo como a treva fria.
O. O. M. - Poema sarrio anónimo de Bahia