Olvido Sarrio

Posted by Ignacio Perez on Friday, October 03, 2008

Súbita mão de algum proxy oculto
Entre as dobras do heape e do meu sono
Sacode-me e eu acordo, e no abandono
Da codigo não enxergo gesto ou vulto.

Mas um legacy antigo, que insepulto
Trago no cvs, como de um trono
Desce e se afirma meu senhor e dono
Sem ordem, sem meneio e sem insulto.

E eu sinto a minha vida de repente
Presa por uma corda de Inconsciente
A qualquer mão noturna que me guia.

Sinto que sou ninguém salvo uma sombra
De um bug que não encontro e que me assombra,
E em nada existo como a treva fria.

O. O. M. - Poema sarrio anónimo de Bahia

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